quarta-feira, agosto 16, 2006

Cinema brasileiro? Tah longe de ser bom...

Pra variar um pouco, vou deixar o blog mais atualizado... Eu prometi que ia escrever todos os dias, mas a minha pequena inspiração não está colaborando com a minha promessa... Mas vamos lá, eu estava pensando aqui com os meus botões e encontrei um tema legal sobre o qual escrever.
Domingo eu fui ao cinema assistir "Piratas do Caribe 2: o Baú da Morte" (infelizmente tive que assistir dublado, pois a sessão legendada ia demorar). E digo que, se você não assistiu ao primeiro, não assista ao segundo sem antes passar na locadora e alugar "A Maldição do Pérola Negra". A continuação supera infinitamente seu antecessor, mas existem muitos detalhes diretamente ligados ao primeiro filme, e quem não viu ou não se atualizou com a história não vai entender nada. Principalmente o final, que na minha opinião, foi o melhor momento do filme, para os admiradores da trilogia. Sim, trilogia, pois em Junho do ano que vem chega aos cinemas "Piratas do Caribe: no Fim do Mundo", que encerrará a franquia bucaneira mais milionária do cinema.
Aliás, a pirataria já havia sido deixada de lado das telonas há muito tempo. Tanto que, com a estréia da primeira aventura, muitos críticos torceram o nariz. Mas a verdade é que a Walt Disney mais uma vez surpreendeu, com um filme muito divertido, bem feito, cheio de efeitos especiais e um Johnny Depp que dispensa comentários. Ator que é considerado um dos melhores da atualidade, fruto da sua escolha por papéis excêntricos como Edward, o mãos de tesoura.
Partindo um pouco para outro gênero de filmes, ontem tive a oportunidade de assistir ao primeiro "Matrix" novamente, tempo em que o enredo do filme ainda era bom, antes dos diretores mostrarem o seu lado "doido de pedra" nas duas sequências. E diante de tantos efeitos especiais maravilhosos (já deu pra perceber que eu gosto dessa parte neh?), me peguei comparando o cinema brasileiro ao hollywoodiano. A verdade é que não dá pra comparar, nem ao menos por um segundo. A diferença chega a ser gritante. Então eu me pergunto: ao invés de investir tanto em novelas alienantes, por que as emissoras de TV não usam essa verba para fazer filmes de qualidade? Brasileiro insiste em fazer filme sobre violência e pobreza. Tudo bem, é uma forma de crítica social sim, mas precisamos também de películas que mostrem um pouco do talento gráfico brasileiro, com histórias de ficção e aventura. O último filme brasileiro em cartaz, "Zuzu Angel", não foge à regra: crítica à ditadura, tema que já foi abordado em "Olga", longa que foi um fracasso.
Enfim meus amigos, temos muita coisa pra melhorar ainda, e não é só na sétima arte. Meu próximo texto será sobre as eleições deste ano. Acho que encontrei a minha inspiração...

Um comentário:

Anônimo disse...

Parabéns pelo belo texto, todavia, julgo não ser tão difícil entender a razão pela qual se investe muito mais em novela do que em cinema no Brasil. Compartilho da sua opnião quanto aos temas abordados pelo cinema nacional que são fracos e repetitivos.